quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pensamento do Dia...

Retirado da música Stairways to Heaven do Led Zeppelin:


"But in the long run there's still time to change the road You're on."


(BR - Mas na longa caminhada ainda há tempo para mudar a estrada na qual se está.)


terça-feira, 27 de maio de 2008

Sucesso Escolar X Sucesso Educacional

(por Jefferson Castro)
Há tempos venho refletindo sobre o conflito traduzido no título desse texto. Para a manutenção de tal conflito, que julgo como sendo nada menos do que muitíssimo equivocado, atribuo o pouco entendimento do que realmente desejamos com a nossa Educação e o sistema escolar de um modo geral. O que é EDUCAÇÃO, afinal? Para que ela serve e a quem serve? O que é aprendizagem!?
Educar seria simplesmente preparar pessoas para o mercado de trabalho, como se o sistema educacional funcionasse da mesma forma que uma fábrica de ferramentas? Seria manter um sistema rígido e fechado que [de]forma as pessoas através da repetição e da famosa "decoreba", como se o conhecimento fosse uma espécie de projeto de reflorestamento no qual se reconhece que PINHEIRO é bom e passa-se a plantar PINHEIRO em todas as cabeças na busca de uma unidade de pensamentos? Ainda, educar seria nada mais do que preparar um aluno para uma prova de vestibular ou qualquer outro exame de admissão? Aprender é saber explicar conceitos ou vai além?
Creio, pessoalmente, embasado em inúmeras leituras e muitas horas de diálogo, que o conflito ao qual este texto se refere se dá sim por um desnorteamento quanto ao que queremos com a Educação no Brasil. Fala-se muito em inclusão social, em democracia, em Paulo Freire, em ideais de igualdade e melhoras nas condições sócio-econômias da população, mas acabo vendo tímidas mudanças relacionadas à nossa educação de um modo geral. Continuamos precisando, na escola, preparar os alunos para um vestibular. Pouco interessa o aprendizado: o aplauso vai para o número 1 da turma que, em muitos casos, usou das mesmas palavras proferidas pelo professor para conceituar a Citologia. No vestibular, a vaga é daquele que, sem saber escrever seu nome, marcou um "X" na resposta mais bonita e correta.
De forma alguma, também, posso falar que não há mudanças. As mudanças ocorrem e dão resultados, ainda que sejam algumas poucas tentativas aqui e lá. De qualquer forma preciso manifestar minha vontade de mudanças no campo que julgo fundamental e básico para qualquer sociedade. Assim, afirmo sem dúvida alguma que o Sucesso Educacional têm prioridade ao Sucesso Escolar. O valor da educação está no aprendizado, na vivência, na experiência, naquilo que nos toca, e não pode ser medido através de uma falha atribuição de notas.
A Educação está de pé e sua força humanizadora não diminuiu. Ela só precisa ser repensada para além das simples necessidades de mão-de-obra do sistema, afinal de contas o tempo não pára, a Educação se reinventa a cada dia e o pensamento do HOJE certamente influenciará o AMANHÃ.


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Considerações sobre o texto “Os jogos desportivos coletivos e as inteligências múltiplas na interface da relação homem e ambiente”, de Balbino.

Ao iniciar o texto acima mencionado, o autor nos traz indícios e bases para que melhor compreendamos as possibilidades de relação entre homem e diversos ambientes, dando-nos a importância da dimensão real das vivências em jogos coletivos, sua direta relação com o meio social e a interação com as múltiplas inteligências relatadas por Gardner.

Na fala em que pontua conceitos de qualidade de vida, Balbino explica que o homem é “produto dos relacionamentos firmados com o mundo exterior e consigo mesmo, dos significados extraídos dos desafios enfrentados em diversos momentos” (p. 353). Com o avanço da tecnologia e as mudanças bruscas nos modelos de vida da humanidade de modo geral, o homem necessitou adquirir uma capacidade de adaptação rápida aos estímulos do ambiente (sociedade), se colocando aberto à espera por momentos de alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, bem como momentos no qual deve superar, sozinho, expectativas que lhes cabem dentro de determinado grupo ou se permitir ao diálogo e à interação com o mesmo. Assim, segundo o autor, os jogos desportivos coletivos (JDC) se transformam em poderosa ferramenta para aprendizagens que possibilitam uma melhora na qualidade de vida daquele que participa do esporte. Pessoalmente, acredito que o trabalho dos desportos coletivos (principalmente no desporto escolar) inserido e amparado por um contexto maior relacionado à manutenção da saúde, à interdependência fundamental dos participantes (cooperação) e ao desenvolvimento de uma maior consciência social, tem validade garantida e impacto eficiente se comparado ao trabalho isolado do “esporte pelo esporte” e da “vivência pela pura e simples vivência”. Esse trabalho isolado é um dos fatores que acaba por tornar desacreditada a nossa área de conhecimento pela não relação com uma aprendizagem que não aquela da aquisição de alguma habilidade motora.

Prosseguindo na síntese do texto, Orlick (1978) apud Balbino relaciona os jogos e o esporte com a sociedade indicando que aqueles podem representar reflexos desta. Me apropriando das palavras de Orlick, que diz que os jogos podem representar refletidamente algumas características próprias do meio em que vivemos, vou além para uma possibilidade de re-significação, através do esporte, desta mesma sociedade refletida. Da mesma forma que características da sociedade perpassam a vivência do jogo em si, este mesmo jogo, sem sombra de dúvidas, pode colaborar para uma possível recriação de conceitos e valores internalizados e estabelecidos nessa sociedade através da reflexão e do aprendizado proveniente do esporte/jogo.
Indo adiante, a riqueza da diversidade de idéias, maneiras, atitudes, movimentos e estratégias envolvidas em determinado jogo por uma equipe formada por um grupo de pessoas distintas ilustra a incrível gama de possíveis relações existentes numa vivência desportiva. Para se jogar em uma equipe de modo organizado, é preciso que a pessoa se permita (sem se submeter) adentrar nessa rede infinita de relações que têm um caráter individual (próprio de cada um), mas que se manifesta para um bem comum e maior a todos. Além desses fatores que exemplificam de certa forma a cooperação, os JDC funcionam como um extremo estímulo ao desenvolvimento da inteligência para além da simples adaptabilidade, na medida em que cobra, na individualidade de cada ser, respostas rápidas e precisas aos problemas que surgem. Assim, o autor do texto insere em sua obra a relação entre os JDC e as múltiplas inteligências proposta por Howard Gardner (1994), listando:

· Inteligência Corporal Cinestésica: expressa pela capacidade de utilizar o corpo ou partes dele para solucionar problemas ou criar novos produtos. Também expressa a habilidade com que se manipulam objetos com as mãos, pés e outras partes do corpo humano, além da capacidade de utilizar o corpo como forma de expressão e linguagem.
· Inteligência verbal lingüística: é a inteligência fundamental para a existência das relações. Se expressa pela compreensão e pelo desenvolvimento da fala, da escrita e da leitura.
· Inteligência lógico-matemática: É expressa pela capacidade que o ser humano demonstra de resolver cálculos, expressões, problemas lógicos, raciocínio dedutivo e indutivo, etc. Nos JDC se manifestam em estatísticas de jogos e esquemas gráficos.
· Inteligência Espacial: Identifica-se essa inteligência pela facilidade de compreensão do espaço (ambiente) de jogo, noção de tamanho, profundidade de quadra, distâncias, alturas, etc.
· Inteligência Musical: Traz para o indivíduo que a detém de forma apurada a compreensão rítmica e a execução de movimentos dentro de determinado ritmo.
· Inteligência naturalista: Se dá pela capacidade de identificação de plantas, animais e demais características do ambiente. Nos JDC expressa a inquietação na aprendizagem das funções dos sistemas biológicos (organismo) durante exercício programado.
· Inteligência Interpessoal: Se refere à compreensão do outro e dos seus sentimentos e necessidades. É fundamental para a formação e manutenção dos relacionamentos entre os seres.
· Inteligência Intrapessoal: É a capacidade de auto-conhecimento. Conhecer seus limites, anseios, necessidades. Nos JDC expressa a capacidade de demonstrar equilíbrio psicológico e suporte à pressão.

De acordo com o descrito acima, a compreensão da relação entre o ambiente dos JDC e as múltiplas inteligências do ser humano propostas por Gardner nos permite perceber o indivíduo em sua totalidade durante a vivência desportiva. Dessa forma, dar possibilidades de um completo envolvimento do aluno com o ambiente do desporto coletivo pode contribuir para seu efetivo desenvolvimento de acordo com os preceitos de qualidade de vida.

Referências Bibliográficas:
MOREIRA, Wagner Wey e SIMÕES, Regina. Esporte como Qualidade de Vida. Piracicaba: 2002.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Escola e Dança

(por Jefferson Castro)
Nas escolas brasileiras, historicamente, carrega-se a imagem da Educação física aliada e extremamente dependente das vivências desportivas. Essa restrição da dimensão e do campo de estudos de nossa área está prevista na maioria dos currículos escolares de nosso país, apoiando nosso conhecimento estritamente em esportes como o Basquetebol, Voleibol, Futsal e o Handebol.

Tenho notado que, atualmente, com as modificações realizadas nos próprios cursos de Graduação - especificamente nas licenciaturas - em Educação Física nas Universidades, os profissionais da área já tendem a um pensamento mais amplo referente ao nosso campo de atuação dentro das escolas e, inclusive, refletem de forma mais freqüente sobre suas práticas e sobre a importância das vivências de movimento corporal.

Com efeito, os profissionais da área da Educação Física têm se aberto à propostas que visam correlacionar as atividades físicas elaboradas nas aulas com questões ligadas à manutenção e melhora da saúde humana e ao desenvolvimento de aspectos afetivo-sociais de cooperação. Assim, a Educação Física escolar toma forma e passa de um simples momento de descontração para uma área de aprendizagens significativas que se incorporarão à vida social dos educandos.

A dança, dessa forma, entra em cena trazendo seus aspectos mais característicos, tais como a capacidade de socialização, as aprendizagens vinculadas às questões de consciência do corpo no espaço, as noções de respeito a um determinado ritmo e um tempo musical, além, é claro, das possibilidades de diversão. Ainda, a dança é capaz de permitir aproximações entre culturas diversas e transpor eventuais choques culturais. Provoca, também, um profundo auto-conhecimento a partir do momento em que o aluno começa a perceber que o corpo dele tem limites e que esses limites podem ser extrapolados por meio da prática e de maior vivência.

Percebe-se, portanto, que as possibilidades de educação por meio da dança são inúmeras e compete a nós mesmos a busca do devido espaço para mais esta modalidade dentro das escolas de nosso país.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

SER PROFESSOR

(Jefferson Castro)
Muitos são os problemas enfrentados pelos profissionais da educação na atualidade: a falta de tempo, a necessidade de compreender e acatar os anseios de seus alunos, o volume de informações circulantes nos diversos tipos midiáticos, determinada inversão da lógica da autoridade dentro da sala de aula, os baixos salários e até mesmo uma certa desconfiança depositada na educação. Esses são apenas alguns fatores que têm levado educadores de todas as áreas a uma profunda e constante reflexão sobre a situação educacional de nosso país. Além disso, a educação como área fundamental para o desenvolvimento sócio-político de um povo traz em si uma responsabilidade gigantesca que, muitas vezes, acaba por assustar os futuros educadores.

Mais do que nunca, ao que me parece, o campo da educação exige profissionais capacitados, extremamente ligados à prática que lhes cabe e coerentes, em suas atitudes, com o discurso que apresentam ao corpo de alunos. Ainda, a intensa vivência na posição de mediador do processo ensino-aprendizagem requer atitude, envolvimento e paixão, para além, é claro, do profundo conhecimento e respeito à todas as diferentes áreas. Entenda-se atitude como a real tomada de consciência do papel do educador que, ao meu ver, vai muito além do ensino de conteúdos e da preparação para o mercado de trabalho. Educar consiste em provocar, instigar e se dedicar junto com os educandos (envolvimento e paixão), tendo em vista a busca por melhoras nos níveis sociais e políticos de uma comunidade. Assim, a educação passa a ter um magnífico poder de transformação da realidade de cada educando e se constitui em valor potente para a vida, diferentemente de uma simples preparação para uma prova de vestibular. Essa atitude por mim referida está para Paulo Freire e Ira Shor como sendo a capacidade necessária que os professores têm de pesquisar, re-conhecer e re-criar os conhecimentos previamente desenvolvidos por cientistas e pesquisadores. Dessa forma, a escola é sim um espaço de pesquisa, de busca e de re-criação, deixando de lado o idealismo capitalista da simples obtenção do conhecimento.

Obviamente, nem tudo é tão simples nesse ciclo interminável da educação. Um trabalho eficiente exige políticas corretas de um sistema educativo que, no Brasil, por exemplo, é um tanto falho e parece um pouco duro, enrijecido. Ainda que se tenham profissionais capacitados, precisa-se de condição de trabalho (incentivo à educação continuada), flexibilidade curricular e motivação/interesse por parte do grupo de alunos, fator este que tem provocado enorme sofrimento e frustração em profissionais recém-formados e que apontam as dificuldades que surgem frente às mudanças por uma melhora educacional. Muitos pais, por exemplo, ainda acreditam que as mudanças no campo da educação são incompetentes e acabam por repassar a perigosa idéia de que o autoritarismo e a repetição - centrais em paradigmas tradicionais de educação – são as formas mais eficazes para se garantir a aprendizagem (e este é apenas algum exemplo que aponta a dificuldade da sociedade em aceitar as transformações nesse campo). A falta de motivação dos alunos (e também do professor) destacada anteriormente é reversível de acordo com a compreensão de Freire que nos mostra a motivação como parte do processo de aprendizagem e não anterior à ela, como costumamos vê-la. Ele ainda revela que esta é “uma forma muito antidialética de entender a motivação”(p.15, 1986). De acordo com ele, “a motivação faz parte da ação.(...) você se motiva à medida que está atuando, e não antes de atuar.” (p.15, 1986)

Ser educador é, portanto, temer sem tremer. Ele deve estar preparado para enfrentar inúmeras dificuldades em sua prática que se estendem desde a aceitação de metodologias diferenciadas até o curto espaço de tempo para se atingir objetivos como a eficiente aprendizagem de uma massiva quantidade de conteúdos. Ser professor consiste em perceber as dificuldades e ser incansável na luta pela superação destas. É, ainda, perceber-se como agente político e com potencial de reversão e re-criação das realidades que o atormentam. É nossa tarefa liderar e saber nos portarmos como líder, estabelecendo relações horizontais e crendo sempre no diálogo como fator de aproximação entre idéias divergentes. Paulo Freire nos diz no texto O sonho do professor sobre a Educação libertadora que “o diálogo pertence à natureza do ser humano, enquanto ser de comunicação. O diálogo sela o ato de aprender, que nunca é individual, embora tenha uma dimensão individual.”(p. 14, 1986)

Numa perspectiva mais animadora e não menos verdadeira, ser educador é carregar em si a incrível missão de transformar, sempre que possível para melhor, a realidade social que o circunda. Além disso, a área da educação nos permite vivências múltiplas e únicas, em sua natureza, de aprendizagem constante, de apreensão de realidades distintas, de verificação de mundos e ideologias que se chocam, muitas vezes entre si, e/ou se complementam e se completam. Para um professor de séries iniciais, por exemplo, é significativa a mágica do processo de construção da capacidade de leitura do mundo através da alfabetização. No campo da Educação Física, minha área, mora a necessária compreensão dos benefícios que os diferentes exercícios físicos orientados e as práticas desportivas podem trazer para a manutenção da saúde mental e corporal humana. Assim, como nos diria Rubem Alves, ser um Educador é “ser um fundador de mundos, um mediador de esperanças, um pastor de projetos”. É como lapidar diamantes brutos, trabalhar a cerâmica e moldar uma linda peça.

Nossa tarefa maior é construir e manter um ambiente no qual nossos alunos possam vivenciar, experimentar, perceber a realidade, para uma posterior reflexão, criando assim a possibilidade de apropriação dos sentimentos envolvidos na tarefa, fatores que fortalecem o processo de aprendizagem. Educar é permitir o contato com a realidade com a intenção única de senti-la, percebendo os seus problemas e seus benefícios na totalidade. O profissional da educação precisa estar preparado para explorar o mundo que o cerca e, ainda, incentivar e fazer o convite aos seus alunos para a busca do entendimento das coisas desse mundo, sem o compromisso pronto de encontrar respostas para as perguntas, mas sim, com a idéia fixa de descobrir. A curiosidade faz parte da natureza humana e, juntamente com a vontade de aprender, constitui um fator disparador para a aprendizagem.

Enfim, ser educador é crer sempre na possibilidade de mudança, é fazer e esperar pela melhora. É nunca desistir de correr atrás de sonhos que pairam ao longe num horizonte chamado utopia.É ser profissional sempre, sem folga, mas com a recompensa inigualável de, além de lidar com o que se gosta, participar do processual e fantástico desenvolvimento humano. O educador acredita sempre no potencial do ser e, para tal, não precisa de provas além de sua própria crença. Finalizando, ser educador é sonhar, ainda que acordado, que um mundo melhor é possível e que, para isso, falta muito pouco. É seguir sempre em frente, construindo um futuro no qual a felicidade seja mais possível, tal como no pensamento de Eduardo Galeano (http://www.pensador.info/autor/Eduardo_Galeano/):
"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."


Referências Bibliográficas:
SHOR, Ira e FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia – O cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1986.
Websites:
Frases de Eduardo Galeano, em http://www.pensador.info/autor/Eduardo_Galeano/, acessado em 21/04/2008.
WebSite que traz a vida de Rubem Alves e frases do autor: http://www.releituras.com/rubemalves_bio.asp, acessado em 21/04/2008:

Ser Gremista

É ser CAMPEÃO DO MUNDO e depois ser eliminado do gauchão pelo GUARANI de Venâncio, é ganhar o BI DA LIBERTADORES e perder para o PELOTAS dentro do Olímpico. É ser 4 vezes CAMPEÃO da COPA DO BRASIL e tomar goleada do GOIÁS no Serra Dourada. É levar 4 do Figueirense em pleno Olímpico... É perder uma Copa do Brasil para o Corinthians em casa e ouvir a torcida em pé cantar o Hino do Time, é ser respeitado pela impressa do centro do país como se fossemos uma Seleção Estrangeira... É chamar de Felipão quem os outros chamam de Scolari.. É destruir os banheiros do Inter e ser processado por isso... É ganhar do Campeão Brasileiro e levar 5 do Paraná que chutou 4 vezes ao gol... É abrir o placar e tomar 4 do Fluminense sendo um gol Olímpico e empatar faltando 4 minutos, é disputar uma RECOPA SULAMERICANA, goleando o INDEPENDIENTE no Japão e depois cair diante da ULBRA.
É ser BI CAMPEÃO BRASILEIRO e perder alguns GRENAIS que não levam o adversário a nada. É ter 4 JOGADORES EXPULSOS em campo, é JOGAR CONTRA TUDO E TODOS... É ver seu goleiro defender 1 penalty e o adversário chutar outro na trave, fazer um gol aos 61 minutos do 2º tempo com 4 jogadores expulsos e ser Campeão Brasileiro da Série B.
É estar ajoelhado em frente a televisão, é gritar até perder a voz, é escutar colorados que não tem do que se gabar, se gabando de seus títulos que o GRÊMIO JÁ CANSOU DE COMEMORAR... É ser o PRIMEIRO DO RANKING GERAL da CBF, DESCER À SEGUNDA DIVISÃO E AINDA ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR!

Enfim, se alguém quiser encontrar o GRÊMIO, que não procure entre os eternos intermediários. Nós nascemos para viver de emoção mesmo... Estamos no topo, daqui há pouco lá embaixo, voltamos com força e subimos novamente e atrás da gente fica uma pilha de taças que poucos podem se orgulhar em ter. Só os FRACASSADOS não entendem que uma história de sucesso se faz de vitórias e derrotas. Felizes de nós,que temos uma história linda para nos orgulhar!!!

E o que nos espera? Ninguém sabe... PORQUE SER GREMISTA É VIVER,SABOREAR O DESCONHECIDO; A DERROTA E A VITÓRIA.
(Autor desconhecido pelo dono do Blog)